13 novembro, 2009

Grupos homossexuais querem “melhorias” no ECA

Grupos homossexuais querem “melhorias” no ECA

Movimento de “direitos” das crianças se une ao movimento homossexual para defender a “autonomia sexual” das crianças, o Estado laico e o enfrentamento do ativismo cristão na sociedade

Julio Severo

Grupos homossexuais radicais juntaram-se a organizações governamentais e não governamentais de “direitos” das crianças e adolescentes em Brasília nos dias 6, 7 e 8 de maio de 2009 para debater e apontar planos para promover como direitos humanos os “direitos sexuais” de crianças e adolescentes.

Esse importante encontro, que uniu o movimento homossexual e o movimento de “direitos” das crianças, teve como título “Direitos Humanos e Diversidade Sexual dos Adolescentes do Distrito Federal”.

No encontro, os seguintes líderes participaram do debate “Direitos Humanos e Diversidade Sexual do Adolescente”:

Márcio Sanches, do Centro de Defesa do Direito da Criança e do Adolescente (Cedeca DF).

Liliana Lemus, diretora geral da Associação Fomento Social Planejamento e Gestão de Projetos.

Leila Paiva, coordenadora do Programa Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH/PR), Cedeca DF

Tony Reis, presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT).

Representantes da Associação Nacional dos Centros de Defesa da Criança e do Adolescente (ANCED).

Representantes do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA).

Jimena Grignani, secretária do Fórum Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (FNDCA).

Benedito Rodrigues, secretário executivo do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA).

No debate sobre “Um Olhar do movimento LGBT sobre a violação dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes” participaram:

Alessandra Guerra, coordenadora do Grupo Liberdade de amor entre mulheres do Ceará (LAMCE).

Beto de Jesus, secretário para América Latina e Caribe da Associação Internacional de Gays, Lésbicas e Trans.

Fernanda Benvenutty, relações públicas da Associação das Travestis da Paraíba (Astrapa).

Com exceção dos ativistas homossexuais, cuja missão é a promoção do homossexualismo, a missão dos ativistas dos “direitos” das crianças no Brasil é promover o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), uma legislação conhecida pelo sofrimento e injustiças que vem provocando no Brasil.

A sociedade brasileira geme sob o peso e ameaça de assassinos e criminosos. A sociedade geme com a omissão e falta de seriedade das leis. A sociedade geme com a parcial impunidade com que muitas vezes as leis tratam assassinos e criminosos adultos. No caso de criminosos menores de idade, a impunidade é total — para o total desespero da população.

Mesmo no Brasil da impunidade, se um assassino adulto de 50 pessoas for pego, ele pode ser condenado a passar quase o resto da vida na cadeia. Contudo, se o assassino em questão tiver menos de 18 anos, o ECA garante impunidade total: Condenar tal assassino a passar quase o resto da vida na prisão é, de acordo com a filosofia dos que defendem — e vivem à custa — da promoção dos “direitos” das crianças, violação dos direitos das crianças. Ele ficará em instituição estatal de “reabilitação” até à maioridade. Depois, liberdade total, com ficha totalmente limpa.

De onde veio o ECA? Para onde o ECA levará o Brasil?

Embora o Brasil seja capaz de criar seus próprios males e embora o ECA seja elogiado como uma das legislações mais “avançadas” no mundo no que se refere aos “direitos” das crianças, a verdade é que o Brasil foi obrigado a criar o ECA. Todo país que ratifica os documentos da ONU fica sob o compromisso de prestar-lhe submissão. Desde que o governo brasileiro assinou e ratificou a Convenção da ONU sobre os Direitos da Criança (CDC) em 1990, o Brasil automaticamente fez o compromisso de gerar uma legislação nacional que espelhasse os interesses e imposições da CDC.

Sob a monitoração da ONU, que supervisiona e cobra os “progressos” da obediência de cada país à CDC, o governo brasileiro vem procurando fortalecer e ampliar, através dos conselhos tutelares e outros órgãos estatais, a implementação do ECA.

Os Estados Unidos ainda não estão debaixo do peso dessa cobrança do governo mundial, pois o governo americano nunca ratificou a CDC. Grupos cristãos tiveram visão e senso de direção para ver antecipadamente os perigos e ameaças dessa abrangente e imponente legislação da ONU sobre as crianças e famílias.

Sob o socialista Obama, o governo americano quer seguir o caminho do Brasil, ratificando a Convenção da ONU sobre os Direitos da Criança e criando seu próprio “ECA”, mas os grupos cristãos, como o site Direitos dos Pais, estão alertando os pais americanos sobre os seguintes perigos:

* Os pais não mais poderão administrar disciplina física em seus filhos.

* Um assassino de 17 anos, 11 meses e 29 dias no momento do seu crime não mais poderá ser sentenciado à prisão perpétua.

* As crianças terão o direito de escolher sua própria religião e a única autoridade dos pais será aconselhar seus filhos sobre religião.

* O princípio dos melhores interesses da criança dará ao governo a autoridade de prevalecer sobre toda decisão feita pelos pais se um funcionário do governo discordar da decisão dos pais.

* O “direito de a criança ser ouvida” permitirá que um funcionário do governo busque avaliação governamental para todas as decisões dos pais com as quais a criança discordar.

* As crianças adquirirão um direito ao lazer que será implementado com a força da lei [se a criança quiser assistir a um filme no cinema do qual os pais discordem, a lei prevalecerá sobre a vontade dos pais].

* Ensinar crianças sobre o Cristianismo nas escolas é considerado violação às normas da CDC.

* Permitir que pais removam seus filhos de aulas de educação sexual é considerado violação às normas da CDC.

* Crianças terão o direito a informações e serviços de saúde reprodutiva, inclusive abortos, sem o conhecimento ou consentimento dos pais.

Na realidade, a “progressão” da CDC levará a muitas outras aberrações. A ONU tem há muitos anos sido uma arena onde ativistas radicais usam — quando não, criam — toda oportunidade e brecha para promover o aborto e o homossexualismo. Até mesmo o direito da mulher a uma maternidade segura tem sido usado como porta para impor a legalização mundial do aborto. E direitos reprodutivos e sexuais é um termo da ONU que, além do aborto, também inclui a promoção de liberdade sexual, inclusive o homossexualismo.

Nesse sentido, o que poderia haver de estranho num evento no Brasil onde os que vivem à custa dos “direitos” das crianças se aliam ao movimento homossexual para fazer “melhorias” no ECA? É uma progressão natural. A criatura brasileira da ONU — o ECA — seguirá cedo ou tarde todos os caminhos do monstro que a gerou.

Se a ONU, que é a responsável direta pela criação do ECA, já credenciou a ABGLT como participante oficial das reuniões da ONU, por que o governo brasileiro — que está tão empenhado nas questões homossexuais e está tão submetido aos interesses da ONU — deveria proibir a participação da ABGLT numa reunião de especialistas que vivem às custas do ECA?

A exemplo do movimento homossexual mundial, que há anos está criando estreitos laços com a área de promoção dos “direitos” das crianças nos chamados países desenvolvidos, no Brasil esses laços estão começando a se fortalecer.

Caio Fabio Varela, ativista gay conhecido por sua assessoria a Fátima Cleide — a senadora do PT que quer impor o PLC 122 no Brasil custe o que custar —, foi um dos elaboradores do infame programa federal “Brasil Sem Homofobia”. Varela participou do evento “Direitos Humanos e Diversidade Sexual dos Adolescentes do Distrito Federal” como mediador no debate “Um Olhar do movimento LGBT sobre a violação dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes”.

Com a assessoria dele, que “melhorias” o ECA precisará ter? Será que agora o ECA, que impõe as vontades do governo na esfera familiar, deverá ter um programa federal “famílias sem homofobia”? Os agentes do ECA monitorarão cada lar em busca de atitudes, gestos e opiniões contrárias ao sacralizado direito humano homossexual?

Recado aos pais: proibido proteger os filhos contra o homossexualismo

Em vez de se dedicar à sua função básica de punir criminosos e desencorajar crimes, o Estado agora faz parceria com o movimento que promove o homossexualismo — um comportamento sexual antinatural responsável por muitos abusos sexuais contra meninos.

Em vez de proteger meninos da ameaça do homossexualismo, o Estado fará as vontades do movimento homossexual, trabalhando para classificar como “violação de direitos humanos” toda tentativa de pais protegerem seus filhos pequenos ou adolescentes de influências homossexuais.

Agora, filhos serão doutrinados e condicionados nas escolas públicas não só a denunciar os pais por disciplina física, mas também por trabalharem para livrar os filhos de todo tipo de tendência que possa conduzir ao homossexualismo? O pai e a mãe que não permitirem que seu filho siga o “curso natural” do homossexualismo vão sentir o peso do ECA, sendo classificados como “violadores dos direitos humanos de crianças e adolescentes”?

O evento de Brasília produziu a “Carta de Brasília”, um documento apoiado por lideranças governamentais, que exige profundas “melhorias” nas leis para as crianças. A seguir, o documento completo:

Carta de Brasília: A serpente por trás do movimento de “direitos” das crianças

Os Centros de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (filiados a ANCED), as organizações de defesa de direitos de crianças e adolescentes e organizações do Movimento de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT) que estiveram reunidos na oficina Direitos Humanos e Diversidade Sexual do Adolescente, realizada em Brasília nos dias 06 e 07 de maio de 2009, com o propósito de debater e apontar diretrizes para a promoção, defesa e garantia dos Direitos Sexuais como Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes declaram que:

A plena afirmação de crianças e adolescentes como sujeitos de direitos passa pelo reconhecimento do exercício da sexualidade como um direito fundamental desses sujeitos. Para a afirmação dos direitos sexuais é fundamental garantir informação, livre expressão, bem como respeitar a autonomia e responsabilidade das crianças e adolescentes no desenvolvimento e exercício de sua sexualidade, livres de qualquer forma de preconceito, humilhação, omissão ou violência.

Os setores comprometidos com a garantia dos direitos sexuais de crianças e adolescentes precisam ter como princípios de sua atuação: a necessária afirmação de um Estado laico e o enfrentamento aos fundamentalismos religiosos; rompimento com posturas que reproduzam hierarquias de gênero; garantia do direito de crianças e adolescentes à livre expressão de sua orientação sexual e identidade de gênero, respeitando sua condição de pessoas em desenvolvimento.

Para a efetivação dos direitos sexuais de crianças e adolescentes é necessário o desenvolvimento de projetos, programas e políticas públicas intersetoriais comprometidos com:

A efetiva participação de crianças e adolescentes na construção de propostas político-pedagógicas de promoção, defesa e garantia de seus direitos sexuais;

Garantia do acesso à informação sobre sexualidade, ligada à educação em direitos humanos, numa perspectiva emancipatória e inclusiva;

Afirmação da garantia dos direitos sexuais de crianças e adolescentes, como ação efetiva no enfrentamento ao abuso e exploração sexual;

Reconhecimento e afirmação da diversidade sexual;

Afirmação de toda forma de violência, discriminação, preconceito, humilhação, constrangimento por orientação sexual e identidade de gênero como violação dos direitos humanos de crianças e adolescentes.

Cientes da necessária mudança de concepções e práticas para a afirmação dos direitos sexuais como direitos humanos de crianças e adolescentes, entendemos ser de fundamental importância promover espaços de formação e debate que envolvam o conjunto de atores do Sistema de Garantia de Direitos de Crianças e Adolescentes, bem como ativistas dos movimentos feminista e LGBT; e inclusão do tema dos direitos sexuais de crianças e adolescentes em Conferências e Fóruns do movimento de garantia dos direitos de crianças e adolescentes.

Dr. Alberto Thieme questiona envolvimento do movimento homossexual na “defesa” dos “direitos” das crianças

A “Carta de Brasília”, que está cheia de sutilezas e artimanhas, tem a esperteza de uma serpente venenosa. Só tive acesso à documentação desse evento pelas mãos do Dr. Alberto Thieme, que teve todo o trabalho de descobrir essa reunião onde líderes do ECA e do movimento homossexual dormiram na mesma cama debaixo da coberta dos “direitos” das crianças. A seguir, as indagações muito oportunas do Dr. Thieme:

1. A maioria dos homossexuais não tem experiência de ter filhos, nem de como criá-los. Como podem opinar sobre diretrizes de como educar sexualmente crianças e adolescentes?

2. Porque as pessoas responsáveis por esse evento não convidaram professores e diretores de entidades que cuidam de muitas crianças (como a que fundei que hoje acolhe mais de 1.000 crianças)?

3. Por que homossexuais envolvidos com a educação sexual de crianças? Será para descriminalizar os pedófilos e pederastas para aumentar mais os grupos homossexuais? Muitos dos meninos abusados sexualmente por um adulto acabam por acreditar que são homossexuais. É o predomínio do mais forte sobre uma indefesa criança ou adolescente?

4. Por que o governo Lula está direcionando sua política ultimamente somente para o segmento homossexual, dando-lhes tremendas regalias? Por que os lideres das maiores associações gays vivem pelos corredores do Planalto?

5. O Presidente Lula quer acabar com as instituições da família?

6. Em sua ambição de permanecer no poder e implantar um socialismo ou comunismo no Brasil, o Presidente Lula está enfraquecendo e destruindo as instituições brasileiras para não haver resistência?

Julio Severo responde aos desafios da “Carta de Brasília”

A “Carta de Brasília” (CB) é uma afronta à família brasileira e à maioria cristã do Brasil. Vejamos pois seus maiores pontos de afronta:

A CB diz: “Garantia do acesso à informação sobre sexualidade, ligada à educação em direitos humanos, numa perspectiva emancipatória e inclusiva”.

Resposta de Julio Severo: Desde quando crianças precisam de “emancipação sexual”? Sem mencionar que o termo socialmente construído “inclusividade” tem tudo a ver com a aceitação de invenções sociais antinaturais. Será então obrigatória a emancipação das crianças para poderem ser livres para viver tais invenções sexuais?

A CB diz: É “necessária a afirmação de um Estado laico”.

Resposta de Julio Severo: Entendo muito bem as intenções dessa parceria. Sem valores morais e cristãos, o movimento homossexual e o movimento dos “direitos” das crianças estão desimpedidos para controlar as crianças. Hitler e Stálin seriam grandes aliados deles. Se Estado laico é Estado sem Deus e sem valores cristãos, com certeza Hitler e Stálin — que eram hostis à família natural e controlavam todas as decisões sobre os filhos dos outros — são os maiores defensores e “heróis” do Estado laico.

A CB diz: É necessário o enfrentamento aos fundamentalismos religiosos.

Resposta de Julio Severo: A parceria entre o movimento homossexual e o movimento dos “direitos” das crianças quer agora políticas públicas para enfrentar os “fundamentalismos” religiosos. Confira agora se você estará na lista estatal e homossexual de “ameaça às crianças:

Você é contra a autonomia sexual das crianças? Então você é um fundamentalista religioso fanático que precisa ser detido pelo Estado laico e seus aliados.

Você é contra o “casamento” homossexual? Então você é um fundamentalista religioso fanático que precisa ser detido pelo Estado laico e seus aliados.

Você tem a opinião de que o homossexualismo não é normal? Então você é um fundamentalista religioso fanático que precisa ser detido pelo Estado laico e seus aliados.

Você é contra o aborto? Então você é um fundamentalista religioso fanático que precisa ser detido pelo Estado laico e seus aliados.

Você é contra os “direitos sexuais” e “direitos reprodutivos” que a ONU, o Estado laico e os grupos homossexuais estão defendendo para as crianças? Então você é um fundamentalista religioso fanático que precisa ser detido pelo Estado laico e seus aliados.

Graças à perversão moral da sociedade moderna — onde o certo é errado e o errado é certo —, os ativistas homossexuais não mais serão vistos como ameaças às crianças. Quem ocupará o lugar deles serão pais e mães amorosos que cometerem o crime politicamente correto de proteger seus filhos das reais ameaças do movimento de “direitos” das crianças e do movimento homossexual.

A CB diz: É necessário o rompimento com posturas que reproduzam hierarquias de gênero.

Resposta de Julio Severo: A parceria entre o movimento homossexual e o movimento dos “direitos” das crianças quer o aniquilamento da distinção entre homens e mulheres. Eles querem o extermínio das diferenças sexuais para que as portas sejam abertas para a feminilização dos homens e a masculinização das mulheres, construindo assim novos padrões e eliminando o padrão natural, tal como crianças sendo criadas por um pai e uma mãe. O novo padrão imporá o reconhecimento e a aceitação legal como “família” de duas mulheres lésbicas ou dois homens homossexuais “criando” crianças. A mutação desse padrão pode ainda trazer “famílias” inventadas com quatro ou mais homens homossexuais ou mulheres lésbicas criando crianças, e um aumento dramático na aceitação da idéia patentemente pedófila de que as crianças têm direito à “autonomia”. As portas já estão sendo abertas pelo movimento homossexual e o movimento dos “direitos” das crianças.

A CB diz: É necessária a garantia do direito de crianças e adolescentes à livre expressão de sua orientação sexual e identidade de gênero, respeitando sua condição de pessoas em desenvolvimento.

Resposta de Julio Severo: Enquanto o Estado está diminuindo os direitos de pais naturais dirigirem a vida dos próprios filhos, a parceria entre o movimento homossexual e o movimento dos “direitos” das crianças exige que crianças e adolescentes tenham o direito à livre expressão sexual. A criança está sendo influenciada por fatores homossexuais? O Estado proibirá os pais de interferir e dará plena liberdade de os grupos homossexuais interferirem, com a cumplicidade dos que vivem à custa do ECA.

O Estado está enfraquecendo os direitos dos pais sobre os filhos e fortalecendo os grupos que defendem os “direitos”, a “autonomia”, a “emancipação” e a “livre expressão” sexual das crianças. Em retribuição, esses grupos defendem fortemente o Estado “laico” como forma de separar o Estado de valores que prejudicam a expansão dos “direitos” das crianças.

O sombrio resultado final será famílias com pouca ou nenhuma autoridade e crianças que, em vez de próximas dos interesses e orientações de suas famílias, estarão próximas dos interesses e orientações do Estado e de grupos homossexuais. Enquanto as famílias terão menos e menos direitos de dirigir seus filhos, o Estado e até mesmo os grupos homossexuais aliados do Estado terão cada vez mais direitos de controlar os filhos dos outros.

O que fazer para não ser considerado “fundamentalista religioso”?

Se você acha que é inútil remar contra a maré da parceria entre o movimento homossexual e o movimento dos “direitos” das crianças e se você não quer ficar na lista negra deles, você pode assumir as seguintes posturas:

Você pode dizer que o governo de Lula, de Obama e da ONU têm um interesse genuíno no bem-estar das crianças e famílias.

Você pode dizer que o “casamento” homossexual é um direito a que tem todo homem que pratica o homossexualismo.

Você pode dizer que toda criança tem direito à “autonomia” e aos direitos sexuais e reprodutivos.

Você pode dizer que o ECA é uma maravilha e que os seus defensores são maravilhosos.

Seguindo essa maré, você receberá os aplausos, não a condenação, do movimento homossexual e do movimento dos “direitos” das crianças.

Afinal, o que eles querem?

Os debates finais do evento que produziu a infame “Carta de Brasília” foram “O Marco Legal Brasileiro tem garantido a Autonomia dos Direitos Sexuais dos Adolescentes?” e “Debate sobre o Tema: Direitos Sexuais de Crianças e Adolescentes: como reconhecê-los e garanti-los?”

Na própria concepção ativista da ONU, direitos sexuais (ou direitos reprodutivos) envolvem direito à contracepção, direito a uma vida sexual livre (com ou sem casamento) e direito ao aborto, pois as maiores organizações que oferecem serviços de planejamento familiar para adolescentes também oferecem “serviços” de aborto. Essas organizações assessoram a ONU.

Sem dúvida alguma, é impossível implementar políticas que garantam os “direitos sexuais” sem primeiro garantir autonomia. Autonomia de quem? Autonomia do Estado? Autonomia dos grupos homossexuais? Autonomia de gente que vive à custa do ECA? Seria muito bom que as crianças tivessem autonomia desses seres.

Entretanto, o que eles querem é basicamente crianças independentes dos pais e seus valores. Crianças independentes de suas próprias famílias — mas jamais independentes do Estado. Para eles, a criança que, por alguma influência, começou a se encaminhar ao homossexualismo ou outras anormalidades tem direito à “autonomia”. A lei garantirá os direitos sexuais da criança, protegendo-a da “interferência” dos pais! Os pais nada poderão fazer para ajudar seus filhos pequenos e adolescentes, sob pena de sofrerem o peso das leis e de um ECA “melhorado” pelos ativistas homossexuais.

Enquanto o movimento homossexual vai ganhando mais acesso às crianças por meio da elaboração de leis que fortalecem um Estado que privilegia o homossexualismo, as famílias naturais estão perdendo seus direitos naturais de dirigir a educação, disciplina e agora até o curso sexual saudável de seus filhos pequenos e adolescentes.

Os pais perderão o direito de ensinar que só há dois sexos: macho e fêmea. E os ativistas gays ganharão o direito de impor seu terceiro “sexo” inventado. O poder do ativismo gay será assim muito maior do que a autoridade dos pais.

Nesse clima ideológico, onde o homossexualismo — que é puramente uma construção sexual de uma sociedade que está perdendo o senso ético, moral e natural — é exaltado como normalidade, ativistas homossexuais são vistos como parceiros perfeitos para a elaboração de políticas para crianças.

Cai um “defensor” da autonomia e direitos sexuais das crianças…

O resultado é previsível. Na Escócia, James Rennie, que era o mais importante assessor do governo para questões de políticas públicas voltadas para as crianças, foi flagrado como líder de uma rede de pedofilia descoberta na Escócia. Rennie, que era diretor da organização Juventude Escocesa LGBT, foi condenado em 2009 por sua liderança na rede de pedofilia e por abusar sexualmente de um menino desde que a vítima tinha a idade de 3 anos

Quem foi que disse que homossexualismo nada tem a ver com abuso? Muitos homossexuais também relatam ter sofrido abuso sexual quando eram crianças. Isso tem um significado bem claro: um homossexual adulto estuprou um menino inocente.

A resposta do governo? Entregue nas mãos dos ativistas homossexuais a elaboração das políticas de promoção e defesa dos “direitos” sexuais e humanos das crianças!

Se essa falta de lógica e juízo virar moda, a proteção dos galinheiros será entregue às raposas e a proteção das ovelhas inocentes será entregue aos lobos.

Que tal garantir a “autonomia” dos direitos sexuais de seus filhos pequenos e adolescentes? As raposas e os lobos agradecem.

Jesus não estava brincando quando nos disse: “Eu os estou enviando como ovelhas entre lobos. Portanto, sejam astutos como as serpentes e sem malícia como as pombas”. (Mateus 10:16 NVI)

Versão em inglês deste artigo: Homosexual groups ask reforms in the children’s “rights” in Brazil

Fonte: www.juliosevero.com

Líder de rede de pedofilia era influente assessor de assuntos homossexuais e crianças do governo escocês

Diretor de grupo homossexual declarado culpado de envolvimento com rede de pedofilia

Para entender os perigos do ECA, clique nos seguintes artigos:

O abuso estatal contra a ordem familiar

Direitos das crianças: O que a ONU e o Estado fazem para controlar as famílias

O que está por trás da campanha estatal pelos direitos das crianças

CRIMINOSOS PRIVILEGIADOS: Fortalecendo a impunidade em nome da reabilitação dos menores que estupram e matam

Insensatez na punição de menores

Distorções e abusos do Estado voraz gerando caos às famílias

Julio Severo e Heitor De Paola rebatem defesa ao ECA em programa de televisão

A ameaça da ONU: A destruição dos direitos dos pais

Governo Mundial: De que modo os Acordos da ONU sobre os Direitos das Mulheres e das Crianças Minam os Valores da Família, os Valores Evangélicos e a Soberania dos Países


03 novembro, 2009

Escravidão educacional para crianças de 4 anos

Escravidão educacional para crianças de 4 anos

Cavalo-de-tróia no Congresso Nacional altera Constituição para estabelecer institucionalização compulsória de crianças novas

Julio Severo

Foi aprovada de forma conclusiva no Senado Federal, em 28 de outubro de 2009, a PEC 96A/03, que aumenta o orçamento para educação. A votação teve a presença de 52 senadores, e todos sem exceção votaram a favor do aumento do orçamento — um aumento que implicará mais sacrifícios do bolso do trabalhador brasileiro para a interminável sede de impostos do governo.

Mas não é só no bolso que o brasileiro será atingido. A PEC (que significa Proposta de Emenda à Constituição) torna, conforme informou o jornal esquerdista Folha de S. Paulo, “obrigatório o ensino para crianças e jovens de 4 a 17 anos. Hoje, a obrigatoriedade abrange a faixa etária de 6 a 14 anos. Com isso, seriam acrescentados dois anos da pré-escola e o ensino médio”.

Foi muito fácil aprovar a redução da idade para o ensino obrigatório, pois ninguém suspeitou que uma medida insípida sobre orçamento carregava uma armadilha para todas as famílias do Brasil. A PEC sobre orçamento, que já havia sido aprovada na Câmara dos Deputados (onde recebeu o enxerto da institucionalização forçada das crianças de 4 anos), foi o cavalo-de-tróia do governo para capturar as crianças, arrancando-as mais cedo da esfera de seus pais e ferindo diretamente a autoridade dos pais.

Quando for promulgada em breve, essa PEC fará a Constituição “matar dois coelhos numa só cajadada”, obrigando os cidadãos a entregar mais de seu dinheiro para o Estado piranha e obrigando-os a entregar seus filhos mais cedo para o controle estatal disfarçado de “educação gratuita”.

Essa é a segunda vitória de Lula na área da educação. A primeira foi quando seu governo abaixou, sem nenhuma oposição, a idade de obrigatoriedade para 6 anos. O que essa obrigatoriedade fará é dar para as crianças de 4 anos o que as crianças de 6 anos em diante já estão recebendo do Estado.

De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, “um estudo preparado pelo Instituto de Estatísticas e Pesquisas Educacionais (Inep), ligado ao Ministério da Educação, revelou oficialmente que um terço das crianças brasileiras matriculadas na 4ª série do ensino fundamental não sabe nem sequer o que deveriam ter aprendido ao final do 1º ano de escola”.

Segundo o IBGE, o Brasil tem 2,1 milhões de alunos entre 7 e 14 anos que são analfabetos. Isto é, são crianças que vão para a escola para aprender — mas não estão aprendendo. Pelo menos, não estão aprendendo o que os pais gostariam que elas aprendessem: ler, escrever, etc.

O único tipo de analfabetismo que o Estado não permite na escola é o analfabetismo sexual e marxista. Nesses dois pontos, os alunos brasileiros tirariam dez ou mais em qualquer teste nacional e internacional.

Além da péssima educação essencial e da predominante socialização sexual, há a “socialização aos ponta-pés”: um estudo revela que 66% dos alunos do ensino fundamental e médio já se envolveram em ato de violência.

As duas principais características de uma educação excelente são qualidade e liberdade. Evidentemente, as famílias têm o maior interesse em que seus filhos tenham uma educação com essas características.

Contudo, o controle sobre indivíduos requerer que a qualidade e a liberdade sejam descartadas e sacrificadas em troca da doutrinação compulsória. Para um Estado sob possessão socialista, não importa que os alunos de escolas não estejam aprendendo a ler e escrever satisfatoriamente. O que importa é distanciar as crianças da esfera dos pais, sua autoridade e seus valores a fim de doutriná-las diretamente nos interesses estatais.

Essa doutrinação é realidade comprovada em todo o Brasil. Em matéria longa sobre as escolas brasileiras, a revista Veja de 20/08/2008 fez as seguintes constatações:

* Uma tendência prevalente entre os professores brasileiros de esquerdizar a cabeça das crianças.

* A doutrinação esquerdista é predominante em todo o sistema escolar privado e particular. É algo que os professores levam mais a sério do que o ensino das matérias em classe, conforme revela a pesquisa CNT/Sensus encomendada por VEJA.

* É embaraçoso que o marxismo-leninismo sobreviva apenas em Cuba, na Coréia do Norte e nas salas de aula de escolas brasileiras.

* A pesquisa CNT/Sensus ouviu 3 000 pessoas de 24 estados brasileiros, entre pais, alunos e professores de escolas públicas e particulares. Sua conclusão nesse particular é espantosa. Os pais (61%) sabem que os professores fazem discursos politicamente engajados em sala de aula e acham isso normal. Os professores, em maior proporção, reconhecem que doutrinam mesmo as crianças e acham que isso é sua missão principal — algo muito mais vital do que ensinar a interpretar um texto ou ser um bamba em matemática. Para 78% dos professores, o discurso engajado faz sentido, uma vez que atribuem à escola, antes de tudo, a função de "formar cidadãos" — à frente de "ensinar a matéria".

* Muitos professores brasileiros se encantam com personagens que em classe mereceriam um tratamento mais crítico, como o guerrilheiro argentino Che Guevara, que na pesquisa aparece com 86% de citações positivas, 14% de neutras e zero, nenhum ponto negativo.

Essa realidade das escolas do Brasil está em perfeita sintonia com as políticas do governo, cuja preocupação não é a qualidade nem a liberdade, mas exclusivamente o controle educacional das crianças. Essa realidade faz com que o Brasil se pareça mais com a China comunista, onde crianças de 4 anos são obrigadas a ir para a escola apenas para receber doutrinação estatal. Aliás, de acordo com a Folha de S. Paulo, o Brasil e a China anunciaram recentemente a “criação de um plano quinquenal de metas, aos moldes dos adotados pelo regime comunista chinês, para criar uma pauta comum na área da educação”.

Se a meta é controlar as crianças de 4 anos, ninguém melhor do que a China para ajudar o Estado brasileiro.

O socialismo não tolera uma Constituição que garanta os direitos das famílias de escolher livremente uma educação de qualidade para seus filhos. O ideal socialista exige que em vez de garantir os direitos naturais dos pais, a Constituição seja alterada para proteger os caprichos ideológicos do Estado. Quando essas alterações fundamentais ocorrem, todas as coisas são possíveis para o Estado.

Portanto, não é de surpreender a aprovação da PEC para impor a escravidão educacional de todas as crianças do Brasil a partir de 4 anos. E também não é de admirar que o Ministério da Educação do governo Lula tenha recentemente declarado que a educação domiciliar é inconstitucional. Tudo do jeito que a China gosta — e não muito diferente do nazismo.

Em 1937, o ditador Adolf Hitler, líder do Partido dos Trabalhadores Nacional Socialista (mais conhecido como Partido Nazista), declarou: “As crianças de hoje sempre serão os adultos do futuro. Por esse motivo, colocamos diante de nós a tarefa de inocular nossas crianças com o espírito de sociabilização em idade bem nova, numa idade em que os seres humanos são ainda inocentes e portanto estão ainda intactos. O governo nazista tem as crianças como sua base e está se construindo para o futuro nessa base. E o governo nazista não dará suas crianças a ninguém, mas assumirá o controle delas e dará a elas a própria educação e a própria criação do governo”.

Em 1938, Hitler tirou dos pais alemães o direito de decidirem livremente a educação de seus filhos, proibindo oficialmente a educação escolar em casa. O próprio Hitler explica o motivo por que ele queria as crianças obrigatoriamente nas escolas:

Quando um inimigo declara, “Não passarei para o seu lado”, eu digo calmamente, “Seu filho já pertence a nós… O que é você? Você passará. Mas seus descendentes agora estão na esfera do nosso partido. Em pouco tempo eles só conhecerão essa nova identidade”.

Quem livrará as criancinhas do Brasil desse destino cruel?

Fonte: www.juliosevero.com

Versão em inglês deste artigo: Educational slavery for four-year-old children

Veja também: Golpe nos direitos dos pais

Visite o Blog Escola em Casa: http://www.escolaemcasa.blogspot.com

Embora todos os senadores já tenham aprovado a nociva PEC, você pode se manifestar e pedir para que eles detenham a PEC 96A/03. Para escrever para todos os senadores de uma só vez, consulte os emails deles neste link: http://juliosevero.blogspot.com/2009/04/cientista-medica-escreve-aos-senadores.html

Para ligar gratuitamente para o seu senador, disque: 0800612211

Para ter o email e telefone do seu senador, siga este link: http://www.senado.gov.br/sf/senadores/senadores_atual.asp?o=1&u=*&p=*

Golpe nos direitos dos pais

Golpe nos direitos dos pais

Alteração da Constituição obriga famílias a entregar crianças de 4 anos à institucionalização escolar

Dr. Luiz Carlos Lodi da Cruz

“Acusai-nos de querer abolir a exploração das crianças por seu próprios pais? Confessamos esse crime” (Karl Marx e Friedrich Engels, Manifesto Comunista — Parte II, 1848)

A aprovação e iminente promulgação da PEC 96A/2003 constitui um grande golpe no direito-dever dos pais de educar seus filhos à salvo da intervenção estatal.

A proposta havia partido do Senado (PEC 96/2003) de maneira muito singela, contendo apenas uma alteração no artigo 76 do Ato de Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT). Acrescentava-se a esse artigo o parágrafo 3º, prescrevendo a redução do percentual da Desvinculação das Receitas da União (DRU) incidente sobre a manutenção e desenvolvimento do ensino. Em vez de 20 por cento, a incidência passaria a 10 por cento em 2009, 5 por cento em 2010 e zero por cento em 2011. A matéria era exclusivamente tributária.

Ao chegar a Câmara, ela foi autuada como PEC 277/2008 e sofreu um enxerto relativo à obrigatoriedade de os pais matricularem seus filhos nas escolas a partir dos quatro anos de idade. O artigo 208 da Constituição Federal foi alterado da seguinte forma:

Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

I — educação básica [em vez de “ensino fundamental”] obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria;

VII — atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica [em vez de “ensino fundamental”], por meio de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.

O parágrafo 4º do artigo 211, relativo à universalização do ensino obrigatório, acrescentou a União e o Distrito Federal na tarefa dos Estados e Municípios:

Art. 211. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão em regime de colaboração seus sistemas de ensino.

§ 4º Na organização de seus sistemas de ensino, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios definirão formas de colaboração, de modo a assegurar a universalização do ensino obrigatório.

O parágrafo 3º do artigo 212, relativo à prioridade da distribuição de recursos para o ensino obrigatório, acrescentou a universalização de tal obrigatoriedade.

Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.

§ 3º A distribuição dos recursos públicos assegurará prioridade ao atendimento das necessidades do ensino obrigatório, no que se refere à universalização e à garantia de padrão de qualidade e equidade, nos termos do plano nacional de educação.

Com todas essas (e outras) mudanças, a proposta retornou ao Senado e foi autuada como PEC 96A/2003. A Senadora Lúcia Vânia apresentou um parecer favorável ao substitutivo elaborado pela Câmara, parecer esse que foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara em 14/10/2009. O plenário aprovou a matéria em primeiro e segundo turno no dia 28/10/2009. A PEC agora será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

[Nota: um interessante quadro comparativo pode ser visto em http://www.senado.gov.br/sf/atividade/materia/getPDF.asp?t=66966]

Apreciação

A intervenção do Estado nas sociedades menores só se justifica quando estas não forem capazes de solucionar seus próprios problemas. A função do Estado é e deve ser subsidiária. Esse célebre principio de subsidiariedade não agrada aos adeptos do totalitarismo. Para estes, o Estado deve intervir em tudo, inclusive na intimidade da família.

A escola é um importante meio de ideologização das crianças, do qual os comunistas não abrem mão. Para o Partido dos Trabalhadores, que ostenta em sua bandeira a estrela vermelha de cinco pontas, símbolo internacional do comunismo, é essencial que o Estado possa controlar a mente dos pequeninos, já desde a tenra idade de quatro anos, subtraindo-os da influência paterna e materna.

O governo tem feito um grande esforço por corromper moralmente os alunos em idade escolar, tomando o cuidado de fazê-lo às ocultas de seus progenitores. A aprovação da PEC 96A/2003 é mais um avanço do totalitarismo estatal em detrimento dos direitos da família.

É lamentável que tudo tenha passado despercebido pelos parlamentares pró-vida e pelos demais defensores da família.

Fonte: www.juliosevero.com

Veja também este artigo: Escravidão educacional para crianças de 4 anos

Visite o Blog Escola em Casa: http://www.escolaemcasa.blogspot.com

Embora todos os senadores já tenham aprovado a nociva PEC, você pode se manifestar e pedir para que eles detenham a PEC 96A/03. Para escrever para todos os senadores de uma só vez, consulte os emails deles neste link: http://juliosevero.blogspot.com/2009/04/cientista-medica-escreve-aos-senadores.html

Para ligar gratuitamente para o seu senador, disque: 0800612211

Para ter o email e telefone do seu senador, siga este link: http://www.senado.gov.br/sf/senadores/senadores_atual.asp?o=1&u=*&p=*

02 novembro, 2009

Entrevista de Julio Severo sobre Conselho Tutelar

Entrevista de Julio Severo sobre Conselho Tutelar

Nota: A seguinte entrevista, dada por mim a um jornal evangélico, parece não ter chegado a ser publicada. Por isso, disponibilizo-a aqui, com leves melhorias, para o benefício dos leitores.

PERGUNTA: Você considera importante a participação de evangélicos no Conselho Tutelar (CT)? Por que?

Julio Severo responde: Apoio totalmente a presença de homens e mulheres de Deus nesses lugares. O Império Babilônico era um governo ímpio, mas Daniel estava lá para fazer diferença e dar testemunho da justiça de Deus. Nada mais justo do que haver luz brilhando nos conselhos tutelares.

Cristãos que trabalham nos conselhos tutelares podem agir para manifestar a justiça de Deus e frustrar as injustiças dos homens. Em casos em que o ECA determina a injustiça dos homens, o conselheiro tutelar cristão poderá aplicar o padrão da justiça de Deus.

O dever do Estado é castigar os maus. Aliás, esse é o único chamado que Deus lhe deu. Quando o Estado ultrapassa esses limites, é deve prioritário dos cristãos ajudar a restaurar o Estado às suas obrigações e responsabilidades, trabalhando ativamente para frustrar as distorções e injustiças de um Estado mal-intencionado e trabalhando ativamente para proteger famílias inocentes apanhadas na rede de leis politicamente corretas.

O Estado não tem nenhum chamado para perseguir, oprimir, aterrorizar ou ameaçar os inocentes. Além disso, o Estado jamais está acima da justiça de Deus. Por isso, os cristãos que trabalham no Estado devem atuar para corrigir toda atitude hostil estatal contra os inocentes.

A obrigação do cristão genuíno é expandir o Reino de Deus e sua justiça aqui na terra. O Estado e suas leis de forma alguma devem ficar isentos dessa expansão, pois um Estado sem justiça verdadeira torna-se em pouco ou muito tempo tirania.

Na Alemanha nazista, a maioria absoluta dos cristãos que trabalhavam para o Estado só fazia as vontades estatais, mas um número muito pequeno de cristãos genuínos aproveitava suas funções para salvar judeus e outros inocentes, falsificando documentos, providenciando refúgio para os inocentes, etc. Eles pagavam um alto preço por obedecer as leis de Deus.

Com o Estado hoje cada vez mais assumindo um papel a favor de leis pervertidas, a presença cristã genuína nos CTs e outros órgãos estatais é imprescindível. Por exemplo, se o Estado legalizar a adoção de crianças por homossexuais, a presença de cristãos nos CTs será vital para frustrar tal injustiça estatal. Mesmo agora, os cristãos podem ajudar a refrear muitos outros abusos motivados exclusivamente por leis injustas ou patentemente fora da competência moral do Estado.

Até quando cristãos interpretam o ECA e outras leis levando em conta os melhores interesses das crianças, o Estado mal-intencionado dá um jeito de burlar a proteção e o valor das crianças. Num caso em Pernambuco no começo de 2009, conselheiros tutelares católicos lidaram corretamente com o caso de uma menina de 9 anos estuprada pelo padrasto. O homem abusador foi encaminhado às autoridades policiais e a menina, grávida de gêmeos, foi encaminhada para assistência médica, porém autoridades governamentais pró-aborto conseguiram passar por cima dos conselheiros tutelares e assumir o total controle da situação, levando a menina ao aborto, violando o direito do pai natural, que não queria o aborto, e dizendo estar atendendo aos desejos da mãe, que havia sido omissa durante os abusos do padrasto da menina.

Apesar de que os conselheiros tutelares católicos levaram em consideração os melhores interesses das três crianças (a menina e seus filhos gêmeos em gestação), o Estado impôs sua injustiça mortífera, rejeitando o pai natural e usando a permissão da mãe omissa. Confira mais informações aqui: http://juliosevero.blogspot.com/2009/04/o-caso-dos-bebes-gemeos-abortados-em.html

É um caso triste em que conselheiros tutelares decidiram em favor da vida, mas o Estado decidiu em favor do aborto, morte e destruição, violando todo tipo de legalidade e moralidade. Assim, mesmo quando conselheiros tutelares defendem a vida das crianças, o Estado leva em consideração apenas seus próprios interesses ideológicos.

Se os cristãos saírem dos CTs, a injustiça prevalecerá e muitos inocentes sofrerão. Portanto, meu recado para os cristãos em CTs é: “Deixem Deus usá-los aí!”

PERGUNTA: Por que você acha que certas medidas tomadas pelo CT desempenham papel de desarticuladores do lar?

Julio Severo responde: O papel dos CTs (Conselhos Tutelares) é essencialmente implementar o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O ECA foi criado e assinado pelo corrupto Collor em 1990, logo depois que o Brasil assinou a Convenção dos Direitos da Criança (CDC) da ONU. Portanto, o ECA não foi criado para atender aos interesses das crianças, mas satisfazer o compromisso e lealdade do governo brasileiro aos interesses e objetivos da ONU.

Assim, a missão dos CTs é, conscientemente ou não, cumprir um projeto de controle sobre as famílias, um projeto que nasceu das entranhas da ONU, que representa a Nova Ordem Mundial.

As principais conseqüências são que o ECA estabelece a autoridade do Estado como suprema nas relações familiares e impõe a impunidade para a desobediência e os crimes cometidos por indivíduos menores de idade.

A primeira instituição humana que Deus criou não foi a igreja e muito menos o Estado. Foi a família.

Deus entregou nas mãos dos pais todas as decisões de educação e saúde envolvendo seus filhos. O único papel que Deus entregou ao Estado é punir criminosos, não ser árbitro, julgador ou penalizador de questões familiares. Os CTs são fundamentalmente órgãos de interferência estatal nas relações familiares. Assim, vemos um Estado que fracassa o tempo inteiro em sua responsabilidade mais fundamental de castigar os criminosos, mas quer agora impor interferências políticas e ideológicas nas questões familiares.

PERGUNTA: Você se opõe ao CT que visa punir pais que maltratam os filhos. Sim, a Bíblia respalda o uso da vara da correção, mas também alerta os pais de não provocarem a ira em seus filhos. Você não acha que deve haver um meio termo nesta questão e que de certa forma o CT coíbe sim, práticas criminosas?

Julio Severo responde: Não me oponho, de forma alguma, ao direito de o Estado castigar tanto pais quanto filhos criminosos. Pais que torturam e matam devem ser rigorosamente punidos. Filhos que torturam e matam também devem ser rigorosamente punidos — na mesmíssima medida. O que vejo é um total desequilíbrio estatal. O mesmo Estado que quer igualar disciplina física com violência, transformando efetivamente pais disciplinadores em criminosos, é também o Estado que não dá prisão perpétua — e muito menos pena capital — a um adolescente de 16 ou 17 anos que torturou e matou várias pessoas. Pelo contrário, tal adolescente é privilegiado com total impunidade. Nem cadeia ele ganha. Os exemplos de adolescentes sádicos a solta pela sociedade são poucos?

Contudo, esse mesmo Estado luta febrilmente para impor a pena capital do aborto em bebês em gestação. Assim, na mentalidade doente desse Estado, crianças indefesas, que nunca cometeram crimes, podem ser punidas com morte e não podem ser protegida nem pelo ECA mal-intencionado nem pela Constituição. Contudo, adolescentes estupradores, torturadores e assassinos não podem receber a mesma pena.

Se o CT tivesse uma função responsável e digna, sua luta seria evidente contra toda medida estatal para destruir a autoridade dos pais. Os CTs também lutariam contra o governo federal em suas políticas para promover o aborto, o homossexualismo nas escolas e a adoção de crianças por “casais” gays. Os CTs lutariam para que criminosos — sejam pais ou seus filhos — fossem duramente castigados, sem nenhuma concessão de privilégios e impunidade. Os CTs interviriam contra as aulas de educação sexual pornográfica nas escolas, contra a programação pornográfica dos canais de TV, etc. Os CTs lutariam contra toda medida estatal de favorecimento à promiscuidade sexual, pois 70% dos delinqüentes juvenis são filhos de mães solteiras.

Entretanto, a verdade é que o ECA não foi criado para esses nobres objetivos. É por isso que os CTs não podem seguir esses objetivos.

Pais que educam os filhos em casa não são criminosos. Mesmo assim, os CTs os maltratam e cometem todo tipo de abusos e crimes contra eles. Pais que disciplinam os filhos fisicamente com amor sofrem os mesmos maus-tratos dos CTs.

Em passado recente, os pais davam espancamentos tão pesados (com pedaços de pau, etc.) que os filhos castigados ficavam de cama vários dias. Esses espancamentos violentos deixavam os filhos ensangüentados e com machucados feios por todo o corpo. Um pai, por exemplo, deu tal tipo de espancamento num filho adolescente que havia roubado uma bicicleta. Eu não aprovo de forma alguma esse tipo de coisa, porém conversando com famílias que tinham tal experiência vi duas coisas: mesmo recebendo espancamentos violentos e exagerados, os filhos não se tornaram adultos violentos nem criminosos. Se existissem CTs na época desses pais, eles iriam sem dúvida alguma para a cadeia.

Hoje esse tipo de surra exagerada dos pais não é comum. Pelo contrário, estamos em plena era dos CTs e igualmente em plena era de menores criminosos, torturadores e estupradores. Provavelmente, nunca na história do Brasil vimos tantos adolescentes criminosos como em nossos dias. Hoje, quem pode tirar sangue, espancar, estuprar e matar sãos os menores criminosos. Eles podem fazem isso quando e como quiserem, com a única condição de que seja antes de 18 anos, para que gozem os benefícios da impunidade legal.

Penso que deve haver um equilibro. O Estado precisa parar de ser omisso e parar de praticar a impunidade diante de crimes cometidos por menores de 18 anos. Os pais precisam parar de ser omissos e desde cedo estabelecer limites de comportamento para os filhos, reforçando tais limites, quando necessário, com o uso da vara corretiva, conforme ensina a Bíblia.

Quanto aos CTs e a coibição de práticas criminosas, um Estado moralmente desorientado ou malicioso conduzirá os CT para qualquer direção ideológica que lhe convir. É totalmente certo o CT, como órgão estatal, intervir em condutas violentas persistente dos pais. Mas é moralmente certo o CT tratar no mesmo nível casais (cristãos ou não) que disciplinam fisicamente os filhos?

Além disso, há um problema muito importante. O governo federal vem pressionando fortemente para que a “homofobia” seja criminalizada. “Homofobia”, na visão estatal atual, é toda opinião moral, filosófica, médica ou religiosa contra a homossexualidade. Quando o governo conseguir criminalizar toda oposição à agenda gay, os CTs ficarão atentos para apanhar em sua rede totalitária todo pai ou mãe que “induzir” os filhos à “homofobia”, isto é, o simples fato de os pais darem orientação de alerta contra a conduta homossexual será considerado “crime de homofobia”.

A educação escolar em casa e o uso da vara corretiva sempre foram componentes da liberdade e autoridades dos pais, porém o Estado moderno está conseguindo forçá-los à categoria de “crimes”. Assim é com a questão da liberdade de os pais se esforçarem para impedir que seus filhos entrem no homossexualismo. Esses esforços também poderão ser redefinidos como “crimes”. Caberá aos CTs a responsabilidade de receber denúncias contra pais por cada um desses “crimes” e julgá-los conforme os melhores interesses… do Estado!

Por isso, pais cristãos que cometem qualquer um desses “crimes” correrão o risco de perder a guarda dos filhos, que poderão ser entregues a “casais” homossexuais.

Além disso, é meta do governo abolir todo tipo de disciplina física. Você disse: “A Bíblia respalda o uso da vara da correção”. Você está corretíssimo. Mas você sabia que o atual Estado sob possessão socialista não dá valor algum para esse respaldo bíblico? O Estado não quer nenhum meio-termo. Tudo o que ele quer é banir de uma vez por todas. Aliás, o governo já começou campanhas para abolir o direito de os pais disciplinarem os filhos. Veja aqui: http://juliosevero.blogspot.com/2007/06/campanha-do-governo-lula-bater-em-pais.html

Para o Estado, você não precisa espancar brutalmente um filho para cair na categoria de criminoso. Basta que você simplesmente faça, conforme você mesmo disse, o que a Bíblia respalda.

Mesmo assim, as famílias cristãs não podem, por puro capricho estatal, renunciar ao direito de disciplinar os filhos, sob pena de sofrerem graves conseqüências. Veja aqui: http://juliosevero.blogspot.com/2006/01/quando-um-pai-no-disciplina-o-prprio.html

As igrejas precisam acordar para os perigos dos CTs antes que seja tarde demais.

PERGUNTA: Até que ponto a surra não é uma forma de agressão contra a criança?

Julio Severo responde: A surra não pode ser comparada com agressão quando aplicada com vara em situações em que a criança, depois de receber um aviso claro, insiste em violar uma ordem dada pelo pai ou pela mãe. A surra deve ser prudentemente proporcional à desobediência.

Eliminar as surras justas por causa da existência de casos de agressões seria como eliminar todas as leis só porque algumas leis injustas apóiam o aborto e o homossexualismo. O exagero e perversão de algumas leis não deve ser usado como desculpa para exterminar todas as leis. Será que devemos eliminar o Estado só porque há ministros corruptos, ou o próprio presidente é corrupto? Tenho certeza de que o governo não aceitaria esse argumento. Portanto, as famílias também não deveriam engolir o argumento falso de que por causa da violência contra as crianças todas as surras devem ser eliminadas.

PERGUNTA: Você poderia fornecer exemplos de que o CT está fazendo um péssimo trabalho?

Julio Severo responde: Conheço pessoalmente um pastor evangélico que foi convocado a comparecer diante do CT porque usou disciplina física moderada num menor. Dois outros pastores, ao disciplinar os filhos moderadamente, foram por eles ameaçados de denúncia ao CT. Ao serem questionados por seus pais, os filhos responderam que foram ensinados na escola a denunciar toda disciplina física. Outro caso envolve uma família evangélica que foi convocada a comparecer diante do CT. O “crime” deles? Não vacinar os filhos, por motivos éticos. Essa família entendia que, sendo a maioria das vacinas infantis fabricadas com linhas de células fetais (de bebês abortados) era moralmente errado usá-las. Além disso, conforme essa família descobriu, os países avançados dão liberdade para os pais decidirem livremente na questão de vacinas. Contudo, o CT declarou para esse casal cristão: “Vocês podem decidir o que quiserem sobre a saúde e educação de seus filhos, mas a decisão final é do Estado!” Cada um desses exemplos mostra um ataque direto à autoridade dos pais e também um ataque direto à Palavra de Deus, que instrui que os pais têm direito prioritário de dirigir e decidir questões de saúde, educação e disciplina dos filhos.

Por outro lado, o mesmo Estado que não consegue punir devidamente o crime, permitindo o vergonhoso placar de 50 mil brasileiros assassinados por ano, impõe que assassinos ou estupradores menores de 18 anos não sejam tratados como assassinos ou estupradores. Eles são apenas internados numa instituição de reabilitação, até os 18 ou 21 anos, depois saindo dali com ficha limpa.

Se os CTs realmente se preocupassem com crianças, nós os veríamos sem tempo de se ocuparem com famílias cristãs que educam os filhos em casa, mas totalmente ocupados em resgatar e proteger os milhares de meninas prostitutas soltas por aí. Não veríamos também famílias saudáveis sendo violentadas por intromissões dos CTs em decisões internas de cada família. Pelo contrário, veríamos os CTs protegendo as crianças de políticas insanas que querem entregar em adoção meninos e meninas a “casais” gays. Veríamos os CTs lutando contra toda promoção do aborto, pois o aborto é a maior e mais violenta agressão às crianças. Por pura tragédia, essas duas agressões (adoção por homossexuais e aborto) têm a aprovação exatamente do governo, que exerce controle e sustenta os CTs. O que podemos esperar dos CTs?

É bom e louvável que os CTs ajam com pais irresponsáveis e violentos, mas é injusto que, por falta de padrão moral, os CTs acabem prejudicando muitos pais inocentes. Sou muito procurado por pais que sofrem grandes traumas com os CTs. São pais que são legalmente castigados pelos CTs porque educam os filhos em casa, ou não vacinam os filhos, etc. Em cada uma dessas situações, os CTs estão tratando como criminosas famílias que não cometeram crime algum. Os CTs estão interferindo em decisões particulares dos casais, como se os CTs e seus membros fossem moralmente ou espiritualmente superiores aos pais.

Todas as famílias inocentes que vão parar nos CTs terminam traumatizadas, sendo violentadas em seus direitos mais fundamentais.

Por outro lado, não é raro ver em cidades grandes menores de 18 anos se prostituindo. No começo de 2009, eu e minha esposa vimos, em plena cidade de São Paulo, uma menina de uns dez anos pedindo esmola às 23h! Onde estão os CTs para coibir isso? Sendo um órgão estatal, o CT age como o próprio Estado vem agindo: não castiga os culpados, porém pune os inocentes. É claro que há exceções à regra, mas a realidade é terrivelmente cruel.

Quando os culpados não são castigados, os inocentes acabam sendo injustiçados.

Mesmo que os CT estivessem hoje desempenhando um papel responsável e justo, jamais poderemos nos esquecer de que sua criação está intimamente ligada à agenda do governo mundial da ONU para as famílias.

O Dr. Michael Farris, especialista cristão em educação infantil, alerta os cristãos do mundo inteiro sobre o que acontecerá quando for totalmente implementada a Convenção dos Direitos da Criança (CDC) da ONU:

* Os pais não mais poderão administrar disciplina física em seus filhos.

* Um assassino de 17 anos, 11 meses e 29 dias no momento do seu crime não mais poderá ser sentenciado à prisão perpétua.

* As crianças terão o direito de escolher sua própria religião e a única autoridade dos pais será aconselhar seus filhos sobre religião.

* O princípio dos melhores interesses da criança dará ao governo a autoridade de prevalecer sobre toda decisão feita pelos pais se um funcionário do governo discordar da decisão dos pais.

* O “direito de a criança ser ouvida” permitirá que um funcionário do governo busque avaliação governamental para todas as decisões dos pais com as quais a criança discordar.

* As crianças adquirirão um direito ao lazer que será implementado com a força da lei [se a criança quiser assistir a um filme no cinema do qual os pais discordem, a lei prevalecerá sobre a vontade dos pais].

* Ensinar crianças sobre o Cristianismo nas escolas é considerado violação às normas da CDC.

* Permitir que pais removam seus filhos de aulas de educação sexual é considerado violação às normas da CDC.

* Crianças terão o direito a informações e serviços de saúde reprodutiva, inclusive abortos, sem o conhecimento ou consentimento dos pais.

Infelizmente, algumas dessas ameaças já são realidade no Brasil, porque o governo brasileiro assinou a CDC em 1989. A CDC, que é a base do ECA, já está ativamente implementando a agenda da ONU para as famílias do Brasil.

Portanto, precisamos seriamente questionar a existência, necessidade e riscos dos CTs.

Fonte: www.juliosevero.com

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